José Mota quer jogar com a «obrigação de vencer» do Estrela da Amadora
José Mota treinador do Farense. Foto: Luís Forra/LUSA

José Mota quer jogar com a «obrigação de vencer» do Estrela da Amadora

NACIONAL28.04.202415:23

Treinador do Farense não dá importância acrescida ao jogo desta segunda-feira e vê o Estrela com «responsabilidade acrescida», devido à sua classificação.

O Farense visita o Estrela da Amadora nesta segunda-feira e José Mota não atribui maior importância ao jogo, apesar dos algarvios defrontarem um adversário direto na luta pela manutenção. O treinador pensa mesmo que essa responsabilidade cabe aos estrelistas, dada a sua classificação. Alertou também para o forte poderio atlético do adversário, e para as bolas paradas. Na Amadora o Farense volta a contar com Mattheus Oliveira e Bruno Duarte, que regressam após terem cumprido um jogo de castigo frente ao Benfica.

«O jogo do Estrela é muito importante, como todos os outros. Nós sabemos que este jogo, em caso de vitória, dá-nos uma tranquilidade muito boa para as ‘finais’ dos últimos três jogos do campeonato, mas por si só não resolve. Temos de perceber o que o Estrela vai fazer – e para o Estrela, sim, é um jogo de grande importância –, temos de perceber o estado anímico do nosso adversário. Quando se chega a estes finais de campeonato, onde muita coisa se decide, onde muitas contas se fazem, temos de perceber que um ponto acima, um ponto abaixo, é extremamente importante, define muitas vezes a classificação», começou por referir o treinador, na antevisão ao jogo.

«O que se passa aqui é realmente isso, é nós percebermos a importância deste jogo e de um resultado positivo, de uma vitória para nós. E saber jogar com esses mesmos fatores. O que é que eu quero dizer? Quero dizer que ao Estrela, é-lhe exigido realmente quase uma obrigação de vencer, uma responsabilidade acrescida. E nós temos de saber jogar com esses momentos», disse ainda, sobre a importância do desafio.

José Mota antevê um duelo «intenso»: «Vai ser um jogo com uma equipa muito competitiva, muito forte em termos atléticos, com jogadores muito fortes, agressiva nas bolas paradas, que tem tido bons comportamentos em termos de entrega e atitude. E nós temos de ser iguais ou melhores do que eles, porque se não formos, com certeza teremos muitas dificuldades. Acho também que vai ser um jogo muito intenso, onde a equipa que estiver mentalmente mais forte, mais preparada para os momentos de jogo, poderá ter um ascendente. Temos estado a trabalhar no sentido de entendermos esses momentos que o jogo poderá ter: os duelos, as bolas na altura, as bolas paradas, tudo aquilo que achamos que é pormenor relevante e que podem, se calhar, de um momento para o outro, definir e decidir o próprio jogo», alertou.